Futuro do trabalho na visão de um CEO

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Você já parou para pensar como será o futuro do trabalho? O futuro não é só amanhã, ele pode começar hoje, em um segundo! Nesse episódio de lançamento, convidamos o Alex Carreteiro, CEO da PepsiCo Brasil Alimentos para conversar justamente sobre o tema e o mais legal: com dicas de competências importantes para se desenvolver.

00:04 [Barbara Viana]
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que eleva a sua experiência profissional e inspira a sua carreira ao próximo nível. Então vem dar um play na sua carreira com a gente.

Bom, eu sou responsável pela agenda de talentos aqui na PepsiCo, que envolve programa de estágio, trainee, aprendizes e relacionamento com instituições. E o PEPcast faz parte de tudo isso, de toda a nossa estratégia para promover impacto ilimitado. No episódio de hoje, a gente vai bater um papo super legal sobre o futuro do trabalho e tendências de carreira com o CEO da PepsiCo Brasil, o Alex Carreteiro. E olha, Alex, não é todo dia que a gente tem a oportunidade de estar aqui frente a frente com um executivo como você, para conhecê-lo muito além do LinkedIn. Então super obrigada por nos presentear aqui com esta conversa e seja muito bem-vindo.

01:02 [Alex Carreteiro]
Muito obrigado, Babi, obrigado pelo convite. É um prazer estar aqui com vocês. Realmente, é um dia muito especial de poder dividir com os nossos ouvintes aqui, tanto dentro da PepsiCo como fora, essas oportunidades gigantes que nós temos na empresa.

01:16 [Barbara Viana]
É uma oportunidade de ouro falar sobre o futuro do trabalho com você Alex, que tem mais de vinte anos de experiência em grandes empresas e está à frente aí de projetos disruptivos aqui na companhia. Então bora lá!

Alex, saber do currículo de alguém está literalmente a um clique de distância de qualquer um, qualquer uma de nós hoje, né? Então eu gostaria de começar a nossa conversa sabendo quais foram os pontos-chave dessa trajetória para você, quais atitudes e oportunidades ao longo da sua vida que fizeram a diferença para você ter conseguido se destacar em grandes empresas e hoje ser um CEO?

02:07 [Alex Carreteiro]
Olha Babi, eu queria começar comentando quando era mais jovem. Minha mãe foi fazer um doutorado na França quando eu tinha dez anos e acabei morando em Paris. Morei em Chinatown, em Paris, durante cinco anos, dos meus dez aos quinze anos. E isso foi uma experiência incrível, né?! Me levou a conviver com pessoas ali de várias culturas e eu aprendi muito.

Comecei a jogar tênis naquela época e quando eu voltei para o Brasil, aos quinze anos, eu continuei jogando tênis e aos dezoito anos tinha um pouco o sonho de ser profissional de tênis, aquele sonho de juventude, né? Eu estava entre os quinze do Brasil de tênis, estava treinando e aí recebi uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, numa universidade lá e acabei aceitando. Então eu fui estudar na Temple University, estudei finanças e comércio internacional. Eu joguei tênis no time, pagou os meus estudos, eu tive uma bolsa integral realmente. E fui um tenista fracassado... eu sempre digo que eu joguei tênis quase 13 anos todos os dias, mas o aprendizado do tênis, da disciplina, do espírito de equipe, de poder jogar numa equipe nos Estados Unidos, de poder realmente ter aquele pensamento onde você perde quase que toda semana, então você tem que se reorientar e aprender com os seus erros e ter sempre a visão positiva. Essas foram as atitudes que me marcaram muito.

Depois eu trabalhei nos Estados Unidos em fusões e aquisições. Eu tive a oportunidade de fazer um mestrado na Europa. Trabalhei na Danone também em fusões e aquisições. Eu sempre fiquei com esse pensamento aí, muito de aprendizado contínuo, de espírito de equipe, de persistência, de resiliência. A minha carreira profissional acabou me levando também... além da empresa nos Estados Unidos, eu trabalhei dezoito anos na Nestlé, em várias funções: em finanças, em vendas, em direção-geral. Em vários países também, estive na Suíça, em Portugal, Espanha, Brasil, República Dominicana, América do Norte. E, de fato, quando a oportunidade surgiu, há um ano e meio atrás de entrar na PepsiCo, eu pude perceber que é uma empresa que tinha os valores muito parecidos com os meus, esses mesmos valores também muito humanistas, muito de respeito às comunidades, respeito ao próximo e essa visão também bem positiva do futuro. Então é realmente algo que eu me inspirei na minha vida, o esporte sempre fez parte da minha vida, mas também uma visão muito humanista e uma visão muito que as coisas se fazem em equipe. Eu sempre pensei que sozinho a gente vai rápido, mas em equipe a gente vai longe.

04:20 [Barbara Viana]
Verdade, Alex! Inclusive, isso se conecta com uma outra pergunta que eu queria te fazer. E trazendo até um contexto, eu acredito que eu e você fomos criados em uma sociedade que mede competência por quantidade de títulos e capacitações, né? Claro que elas são fundamentais e nos trazem uma bagagem super importante. Mas os títulos, pelo menos na minha opinião, já não são tudo, né? A educação também está passando por uma transição e experiências como "life long learning", o aprendizado ao longo da vida, são cada vez mais valorizadas. Quais vivências foram fundamentais na sua formação enquanto profissional, mesmo sem estarem atreladas a uma formação ou título? E quais atividades que você mantém hoje na rotina que te trazem benefícios pessoais, profissionais, enfim... Você estava comentando do tênis, né?

05:17 [Alex Carreteiro]
Olha, Babi, eu sempre pensei que nós, como jovens, né? A gente quer, muitas vezes, as coisas imediatas, né? Então eu sempre pensei, isso eu aprendi muito com o tênis, de ter uma visão um pouquinho mais de longo prazo. E, muitas das vezes que eu converso com os jovens... é um conselho que eu escutei e que eu tento dar também, porque eu acredito que tendo essa visão a longo prazo, a gente pode construir a cada dia. A vida é uma maratona, não um "sprint", né? Então a gente, ao ter essa visão, a gente vai realmente aprendendo a cada dia e tem esse espírito de aprender. Então isso foi um ponto muito relevante.

O outro eu comentei, é ter valores humanistas. Eu acho que quando você respeita ao próximo, quando você trata o outro como você gosta de ser tratado, eu acredito que a vida te dá retorno. Tentei sempre e tento sempre tratar as pessoas de todos os níveis da organização, seja no chão de fábrica, seja uma promotora, da mesma maneira que a gente pode estar tratando pessoas do maior nível, que seja o presidente mundial da empresa. Eu acho que essa proximidade, o fato de estar disponível para as pessoas, a vontade de realmente servir, ela é algo que, pra mim, me ajudou muito e que eu tento sempre veicular no dia a dia, sabe? Então as características mais humanas eu acredito que, no médio e longo prazo, elas acabam se sobressaindo sobre as características técnicas. Então, assim, algo que eu aprendi na minha vivência foi isso de sempre colocar os valores sempre em primeiro lugar. E foi isso também que me atraiu muito à PepsiCo, né? Esses valores humanos, esses valores de diversidade e inclusão, onde cada pessoa possa atingir o seu máximo potencial aqui dentro. Isso, pra mim, é super relevante.

06:50 [Barbara Viana]
Hoje você está em uma posição em que, além de gerenciar a empresa, você também dissemina a cultura corporativa globalmente, representando todos os valores de negócio e, claro, a busca por novos talentos para fazer tudo isso acontecer com você, né? Tem um estudo super interessante do Alexandre Pellaes, que é pesquisador em novos modelos de gestão e futuro do trabalho, que apontou que uma forte tendência dos profissionais é a busca por propósito pessoal e profissional. Isso também tem tudo a ver com a missão que te move, né, Alex? Como que você se conecta com o seu trabalho?

07:26 [Alex Carreteiro]
Essa é uma super pergunta e eu acho que está muito atual hoje, né? Primeiro que eu acho que o objetivo na vida é a gente ser feliz, né? Então, os jovens aqui buscando trabalho... primeiro ponto é se a empresa que as pessoas estão escolhendo, ela se conecta com o propósito de vida e esse propósito de vida, ele está muito ligado, muitas vezes, o que vai trazer a felicidade a cada um.

Então, por exemplo, no meu caso, que o que eu amo na PepsiCo é justamente uma empresa que tem muita ligação com a comunidade, é uma empresa que tem muita ligação com a diversidade e inclusão. Eu tenho muita honra de poder ter quarenta e oito por cento das líderes mulheres, de ter no meu time direto do Comitê Executivo são cinquenta e oito por cento de mulheres, da gente ter vinte e cinco por cento de líderes negros na organização.

Então, assim, claro que temos que continuar melhorando e tudo, mas um clima organizacional com a flexibilidade permite que as pessoas possam realmente crescer e atingir seu máximo potencial. E tudo isso também, eu diria, Babi, aliado a sustentabilidade, né? Nós temos aqui o "PepsiCo Positive", que é uma maneira única de poder ver o futuro com a agricultura positiva, ligando muito com o campo, né? Nós temos um programa aqui com os agricultores de batata, um plano agro muito forte, um coco, onde nós temos a nossa própria fazenda aqui. Então tem muita coisa muito importante de passar essa agricultura para uma agricultura regenerativa, de ter escolhas positivas também em toda a cadeia de valor, onde a gente faz cada vez mais, a gente está reciclando os nossos produtos, utilizando canudos a base de papel para Toddynho. Enfim, utilizando veículos elétricos, veículos a gás. E tudo isso são atitudes que, pra mim, me impactaram muito. Então eu acredito que um jovem, quando vai estar escolhendo a sua empresa, os valores da empresa têm que estar muito conectado com os valores pessoais. Para mim, é algo que me marca muito, que realmente me atraiu.

Um exemplo que eu queria dar aqui, né? Nós temos uma iniciativa LIFT que nós ajudamos negras e negros em comunidades, fazemos mentorias para que as pessoas possam encontrar um trabalho, poder melhorar o inglês e é incrível de ver, antes e depois, como as pessoas conseguem entrar no mercado de trabalho. Então, assim... Ver isso, ver essa evolução, ver que a gente está impactando a sociedade, eu acho que é sensacional.

09:36 [Barbara Viana]
Verdade, Alex, eu também penso da mesma forma. Ter propósito e enxergar propósito em tudo o que a gente faz é super importante, né? Eu acho que deixa o nosso dia, tudo o que a gente faz, muito mais leve. E, aproveitando o que eu trouxe na última questão para você, um pouco do estudo do Alexandre Pellaes, eu queria entrar em mais alguns "insights" aqui, dessa pesquisa que fala sobre o futuro do trabalho, pra gente bater um papo. Eu achei super interessante que os profissionais entrevistados falaram que estão em busca de experiências diversas ao longo da carreira, de estruturas mais fluidas de trabalho, de empresas que priorizem a autogestão, como, por exemplo, a autonomia do colaborador em projetos, possibilidade de conciliar a agenda pessoal com a profissional. Quando você começou no mercado de trabalho, o "mindset" era diferente ou não? Como que você vê essas evoluções e a preparação também das empresas para atender esses novos desejos do ou da profissional?

10:38 [Alex Carreteiro]
Babi, quando eu comecei, a vontade estava aí, sim! Ou seja, as pessoas também queriam ter essas experiências diversas aí. De ter mobilidade entre áreas da companhia, de poder também trabalhar em outros países, entendeu? Acho que hoje, o que mudou possivelmente... a tecnologia evoluiu muito, né? Então, permite a gente se conectar de maneira muito mais fácil entre países, entre áreas. Nós temos também, por ser uma empresa multinacional, a gente permite muito mais essas trocas ainda mais, né? Ou seja, é projetos em vários países dentro de LATAM, projetos conectados com os Estados Unidos e outros lugares. Mas essa mobilidade, com certeza ela existe. É o que eu comentava no início, né? Uma pessoa que tem potencial, uma pessoa que está entregando e que tem vontade de crescer, nós fazemos muito um plano de carreira integrado para poder oferecer a essa pessoa, essas oportunidades, alguém que vai de vendas para marketing ou mesmo de operações vem para vendas.

Enfim, essas oportunidades entre áreas, elas existem e as oportunidades também internacionais, elas existem. Nós temos o diretor financeiro do Cone Sul, é brasileiro, está expatriado, nós temos pessoas expatriadas no México, nos Estados Unidos, na Europa. Então, assim, com certeza numa empresa como a nossa essas oportunidades existem. E, para quem tem potencial, para quem está motivado e tudo, a gente realmente tem essa possibilidade de oferecer isso.

12:03 [Barbara Viana]
Bom, gente! Na PepsiCo a gente busca trazer leveza e criatividade para o nosso ambiente de trabalho sem jamais perder o profissionalismo e a nossa essência. Não é atoa que a nossa missão é criar mais sorrisos a cada gole e a cada mordida. E o mais legal é que você tem a oportunidade de fazer parte dessa cultura e criar o futuro do trabalho com a gente. E aí, a gente tem uma página cheia de oportunidades PepsiCo, mas "cheinha" mesmo, esperando por você. Lá você também pode conhecer mais sobre as nossas iniciativas, ações e história das nossas pessoas. É só acessar www.pepsicojobs.com ou entrar no nosso site www.pepsico.com.br, e, claro, a gente também tem as nossas páginas nas redes sociais, Linkedin, Facebook e Twitter cheias de conteúdos incríveis para você saber mais de tudo o que está rolando por aqui.

Alex, o profissional ou a profissional do futuro está diferente e as habilidades que esperamos dessas pessoas também. Para que essa pessoa possa ter oportunidade de ser mais criativa, de ter experiências diferentes a todo o tempo, flexibilidade, novos contatos, é preciso se desenvolver em muitas frentes. A gente vai ter, inclusive, um episódio inteirinho sobre "hard skills" e "soft skills", que são habilidades técnicas e socioemocionais de um profissional, mas eu gostaria de saber com você, quais são as habilidades que, enquanto CEO, você acha que estão assim, indispensáveis para um ou uma profissional hoje, quais talentos você busca?

13:43 [Alex Carreteiro]
Babi, os "hard skills" eu acredito que as pessoas chegam e têm "hard skills". A gente tem aqui muitas ferramentas para ajudar e nada melhor do que a experiência prática nesse quesito aí, porque é um aprendizado contínuo. O que eu valorizo ainda mais são os "soft skills", são aquelas atitudes, realmente, de pensamento em equipe, são aquelas atitudes de atuar como o dono, né? De tocar essas zonas cinzentas ali, quando as coisas não estão totalmente claras, a pessoa poder ter aquela iniciativa e de poder realizar o trabalho como se a empresa fosse dela, essas atitudes... uma atitude muito humana também, de ter humildade de aprender com um erro, de poder conectar com pessoas, com comunidades, de poder ter o consumidor sempre no centro das tomadas de decisão. Essas atitudes humanas cada vez mais de liderança, elas, realmente, ao longo de uma carreira, elas se tornam muito importantes, né?

A gente recruta muito em função de atitudes, porque o resto a gente acredita que a gente pode apoiar. A gente tem muitas ferramentas aqui, como aulas de inglês ou outras coisas que a gente pode ajudar tecnicamente a pessoa se desenvolver. Mas a base de tudo é essa atitude que faz muita diferença. Então, pra mim, é o que eu valorizo muito e as pessoas com quem eu trabalho também.

14:56 [Barbara Viana]
Bem isso, né, Alex! A vontade de fazer acontecer, o brilho no olho, curiosidade, isso tudo faz com que a gente eleve a nossa carreira cada vez mais. E, assim, Alex, se você fosse começar no mercado de trabalho hoje, assim... do zero, o que você buscaria e como que você se prepararia também?

15:16 [Alex Carreteiro]
Acho que a gente comentou alguns temas aqui. Uma empresa que tenha um propósito alinhado com os meus, que tenha valores alinhados com os meus e uma empresa onde eu possa aprender, onde eu possa contribuir e crescer, sabe? Então, para mim, são elementos muito importantes, onde a gente possa ter esse equilíbrio de vida pessoal, vida profissional com crescimento e, no final, se sentir bem, né? Porque a gente, quando acorda todo dia, aquela alegria, esse brilho nos olhos que você comentou, Babi, ele é muito importante.

Então, assim, eu vejo muito isso, mas sempre com aquele pensamento de longo prazo. Onde que essas experiências estão me levando como pessoa e como profissional? Se isso tudo está alinhado com o propósito de vida e traz felicidade, eu acho que nós ganhamos. Então eu buscaria muito isso, e, de novo, pensar muito no longo prazo. Eu acho que é um ponto que eu insisto muito, porque essa visão de longo prazo faz com que as pessoas vão construindo. É como se fosse uma casa, onde você vai construindo a base da casa. Cada vez mais você vai melhorando, aí depois você pode ter uma decoração interior ainda melhor, mas isso não é uma coisa que acontece de um dia para o outro. Ela vai se construir dia após dia, então é... para mim, são elementos super importantes.

16:24 [Barbara Viana]
E aí, conectando isso que você comentou agora, Alex, pra gente encerrar aqui com chave de ouro. Queria saber de você, como que você enxerga o futuro do trabalho que a gente tanto fala e como que você também está se preparando para acompanhar essa transição? Você comentou, né? Um pouco do que você buscaria e como se prepararia. Você tem três filhos, como que você pensa também que poderia ser ou é essa relação deles com o trabalho, e como que você também aconselharia cada um deles com a bagagem que você construiu até hoje?

16:57 [Alex Carreteiro]
Justamente, Babi, eu estou com meu filho mais velho que tem dezessete anos, então são conversas do dia a dia: onde estudar? O que fazer e tudo, né? Eu acho que a preocupação é grande por parte deles e nós, como pais, a gente também tem assim essa mesma reflexão. Eu acredito muito nas experiências, então, assim, eu acredito que a gente vai aprendendo com o tempo e o que aconselho ao meu filho é, primeiro: a opção, tem que ser dele, né? E da minha filha também, que tem quinze anos e também está chegando. De encontrar esse ambiente onde ele ou ela se sintam bem. Esse ambiente onde, claro, a tecnologia está muito avançada, né? Tudo o que é "data science", todos os dados, tecnologia, transformação digital, isso aqui está acontecendo muito. Eu acho que é super relevante essas qualidades aqui.

Empresas onde a gente tem essa experiência entre gerações, eu acho que agrega muito, porque os jovens têm muita vontade e vêm com essa tecnologia, essa vontade de fazer acontecer. E tem já o pessoal, os "Golden Years", como nós chamamos aqui, acima de cinquenta anos, que também têm toda essa experiência acumulada e também gosta de fazer "coaching". Então eu acho que uma empresa onde possa ter várias gerações, uma empresa trabalhando junto, uma empresa com tecnologia, com maneira flexível de trabalhar. Mas, no fundo, Babi, o que eu acredito é que são essas qualidades humanistas, cada vez mais, que vão se sobressair. Nós estamos num mundo, né? A gente fala VUCA e tudo isso, né? Que vai mudando a cada dia, onde a gente... é difícil de poder controlar as coisas. Então essas atitudes humanas, uma empresa que possa ter essa atitude, permitir a flexibilidade, o crescimento dentro desse mundo, eu acho incrível. Então acredito que os meus filhos, eles também estão buscando isso: propósito, flexibilidade, crescimento e ser valorizado pelo que eles são e poder atingir o seu máximo potencial, sendo elas ou eles próprios. Isso acontecendo, eu acho que eles ganharam na vida, sempre tendo valores e respeito ao próximo. Isso é incrível.

Eu sinto isso aqui na PesicCo, tenho muita honra de poder falar da PepsiCo. As pessoas aqui são incríveis, são super engajadas, super motivadas, cheias de propósito. E é o clima que eu, como CEO, tento propiciar também, aliado com os valores da PepsiCo. Repito, acho que o empoderamento feminino, a equidade racial, que qualquer pessoa possa atingir seu máximo potencial. Eu acho que a gente vai conseguir isso, mas tem tanto para transformar. Acho que traz tanta felicidade também, né?

19:15 [Barbara Viana]
E eu sou muito suspeita para falar, Alex! Eu sou apaixonada pela PepsiCo. Comecei aqui como estagiária e estou construindo a minha carreira aqui já tem o quê? Cinco, seis anos e realmente o que eu percebo é que eu posso ser eu mesma todos os dias, e isso, para mim, faz toda a diferença. Eu acho que assim a gente consegue potencializar, né? O que cada um, cada uma tem de melhor naquilo que a gente faz.

Alex, super obrigada por ter topado o nosso convite e por compartilhar tanto da sua experiência aqui hoje. Foi realmente, assim, incrível ter você como nosso convidado de estreia. Para a gente fechar aqui, eu gostaria de dedicar esse minutinho final às indicações de conteúdos ou experiências que podem inspirar quem está ouvindo a gente e a carreira dessas pessoas. É o quadro que a gente vai chamar aqui de "Sabor do Conhecimento", que a gente vai ter em todos os episódios para levar a inspiração para quem ouve a gente.

Bom, estou curiosa para saber das suas indicações. Bora lá?!

20:29 [Alex Carreteiro]
Babi, eu vou te falar de dois livros aqui, um mais pessoal, que é "Pai rico, pai pobre", um livro muito interessante que me ensinou a gente estar sempre aberto a experiências ao nosso redor. A vida nos traz muitas coisas ao nosso redor e às vezes a gente tem a tendência de estar muito fechado e não aberto a essas experiências. Então é um livro que me marcou muito e que eu cresci muito com esse livro para aprender com coisas ao meu redor, né? Seja de culturas, culinária, investimentos. Esse livro me ensinou muito.

E um outro livro, que é mais profissional, seria "Good to great", é do Jim Collins, que mostra como as empresas elas realmente melhoram e se tornam ainda melhores nessa busca por existir ao longo prazo, né? Nós temos aqui a PepsiCo, uma empresa que tem muitos e muitos anos, é um grande exemplo disso. Mas que é um pouco sair da zona de conforto, é poder sempre se questionar para a gente poder levar times e estratégias, enfim, produtos a um outro nível. Então, esse livro "Good to great", achei também bem legal, então são dois exemplos aí, "Pai rico, pai pobre" e "Good to great".

21:37 [Barbara Viana]
Que demais! Eu não conhecia essa segunda indicação. Estou aqui anotando porque eu quero ler depois. Adorei, Alex! E aproveitando aqui o gancho, que a gente estava falando sobre criatividade e outras competências, eu tenho uma indicação também, que é um livro que eu li há um tempinho, que chama "Roube como um artista" do Austin Kleon. É um livro super legal que fala sobre criatividade com muito humor. Ele fala que nada é original, então que a gente deve mergulhar nas influências, pegar ideias, misturar tudo isso e reimaginar para achar o nosso próprio caminho. Então super indico aí também.

22:17 [Alex Carreteiro]
Vou anotar aqui também e vou ler. Bons livros são sempre bem recomendados, né? Muito legal!

22:22 [Barbara Viana]
Essas indicações são o nosso brinde aqui para você e encerram este episódio do PEPcast. Espero que você tenha curtido assim como a gente aproveitou aqui do nosso lado. Alex, super obrigada mais uma vez pela sua presença. Foi incrível ter você aqui e aprender tanto com você.

22:39 [Alex Carreteiro]
Obrigado, Babi. Eu também aprendi muito, gostei muito e desejo a todas e a todos super sucesso nesse primeiro emprego ou nessa nova jornada na carreira. Contem com a PepsiCo para vir trabalhar aqui, porque a gente tem uma empresa espetacular. Muito obrigado, um grande abraço.

22:55 [Barbara Viana]
E obrigada a você pela companhia até aqui. A gente se encontra no próximo episódio para falar sobre as habilidades que o profissional ou a profissional do futuro precisa desenvolver para encontrar aquela oportunidade dos sonhos. A gente vai estar aqui com uma pessoa que é especialista no assunto, então eu não perderia. Para deixar o seu feedback, perguntas ou sugestão é só entrar em contato com a gente pelo e-mail pepcast@pepsico.com. Até mais!

Criadores e convidados

Barbara Viana Vio
Apresentador
Barbara Viana Vio
Employer Branding & Culture Lead - PepsiCo
Alex Carreteiro
Convidado
Alex Carreteiro
CEO PepsiCo Brazil Foods at PepsiCo. Member of the Board of MOVER (Movement for Racial Equality) and AMCHAM (American Chamber of Commerce in Brazil).
Futuro do trabalho na visão de um CEO
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