Elevando o Nível do Talento e da Diversidade por meio de Lideranças que Inspiram

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[Barbara Viana]:
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que transforma a sua experiência profissional e te leva ao próximo nível. Então vem dar um "play" na sua carreira com a gente.

Eu sou responsável pelas áreas de marca empregadora e cultura na PepsiCo e eu estou superfeliz que no episódio de hoje a gente vai conectar o tema em questão com uma ação superlegal que está acontecendo aqui na PepsiCo, que a gente chama de "Quarter de Cultura". O que que é isso? A gente tem reforçado para as nossas pessoas como é viver a nossa cultura, que a gente conhece aqui como "The PepsiCo Way", e nessa semana, nesse momento, aqui em especial, a gente vai focar em um dos nossos comportamentos que é elevar o nível do talento e da diversidade. Nosso bate-papo, então, é sobre diversidade, equidade, inclusão e carreiras inspiradoras que fazem isso acontecer no dia a dia.

Bom, hoje eu convido aqui duas pessoas incríveis que têm uma bagagem enorme e que são inspiração para muita gente, inclusive para mim, que é o Thiago Bezerra, vice-presidente de finanças aqui da PepsiCo no Brasil, e a Letícia Costa, nossa gerente divisional de vendas, que, olha só que incrível, né, Lê? Acabou de fazer uma transição de carreira. Ela era da área de operações. Então, Lê, Thiago, sejam super bem-vindos. E eu queria muito saber, né? Como que vocês estão sentindo hoje? Como é estar aqui no PEPcast, pessoal?

[Leticia Costa]:
Estou muito honrada, muito feliz de estar com o Thiago, de estar com o pessoal aqui de cultura e diversidade da companhia. É um prazer muito grande poder dividir um pouquinho da minha história.

[Thiago Bezerra]:
Um prazer incrível estar aqui com vocês. Acho que o tópico é super-relevante e aí, até com a Lê aqui, que é uma pessoa que, cara, brilha muito na nossa organização. Então, assim, que eleva a barra, tanto de talento e diversidade, quanto a barra do negócio, então é um prazer imenso estar aqui com vocês hoje.

[Barbara Viana]:
Então, para começar, eu quero muito saber da jornada de mais de quatro anos que vocês têm aqui na PepsiCo. O que que vocês imaginavam para as carreiras de vocês quando vocês começaram, entraram aqui na companhia, né? E quais foram os caminhos que vocês percorreram até então, no seu caso, Lê, teve uma transição de carreira, como eu comentei, dentro da própria PepsiCo, né? Então, começa, pra gente, contando um pouco... depois o Thi também conta e compartilha um pouco da carreira dele.

[Leticia Costa]:
Então, eu, assim, quando eu entrei na PepsiCo, eu sabia que ia ser uma carreira muito dinâmica, uma carreira muito forte, mas não pensei que fosse ser tão rápida. Então, assim, é, agora estou né, realmente, numa transição... quatro anos que eu estava na carreira de "supply chain" e operações e, para mim, agora, foi um grande presente em 2023 essa transição de carreira. É, indo de "supply" para vendas, e tem sido algo, realmente, surreal. É uma experiência de muito aprendizado, muita diversidade, cultura e desafios diferentes e surpreendentes. Atualmente, estou vivendo um momento com um olhar muito diferenciado para a área de vendas, que me despertou esse entusiasmo para poder fazer essa transição e, claro, uma admiração enorme por essa nova área que é o mundo de vendas.

[Barbara Viana]:
E a sua jornada, Thi, como que tem sido aqui?

[Thiago Bezerra]:
Bom, minha jornada tem sido incrível, assim. Eu entrei em 2018 e eu lembro, quando eu entrei, tinha na cabeça que eu queria ser CFO, então entrei na área de FP&A naquele momento e tesouraria, e eu tinha colocado que eu queria ser CFO do Brasil e, olha só, cheguei, assim, então tô aqui hoje... Foi uma jornada espetacular, assim, porque eu tive que tomar algumas decisões de carreira e pessoais que me impulsionaram, assim. Eu sempre falo para todo mundo, quando você tem um norte de onde você quer chegar, num determinado momento você tem que criar os meios, e acho que quando eu entrei lá, 2018, aqui, entrei nessa posição, tinha muito desafio, era outra PepsiCo, era outro momento, depois tive que sair do Brasil, ir para o cone sul, ser o CFO do cone sul que é a nossa “business unity” que tem aí a Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Fiquei dois anos, maravilhosos dois anos aí nessa cadeira, e hoje, desde setembro do ano passado, assumi a posição do Brasil.

Então, pra mim, assim, trabalhar na PepsiCo, eu falo pra todo mundo, dentro e fora, assim, é um prazer, assim, eu sou super orgulhoso, orgulho das marcas, dos nossos produtos, mas principalmente orgulho de estar aqui. Acho que é uma empresa que tenho muito respeito, até por várias coisas que a gente acabou passando nesse momento, momento de pandemia o quanto a gente cuidou das pessoas, o quanto, pós-pandemia, o quanto a gente continuar cuidando das pessoas, o quanto a gente eleva essa barra de diversidade, de talento aqui dentro da empresa. Então, sou superfã, se você me deixar aqui, Babi, eu vou ficar três dias falando os meus pensamentos positivos sobre a PepsiCo, então já paro por aqui, porque se não eu vou fazer muito "merchandising" aqui para eles.

[Barbara Viana]:
Não... E acho que quem está me acompanhando aí também no PEPcast também não aguenta mais me ouvir falar o quanto eu sou apaixonada pela companhia, né? E ouvir aqui também de vocês, trazendo essa mesma paixão, esse mesmo orgulho de pertencer, acho que só vem a confirmar, né? Então, que demais gente, que demais poder ouvir aí um pouquinho desses caminhos que vocês trilharam. E eu penso muito, né? Com tudo isso que vocês trouxeram, nas habilidades que a gente desenvolve aqui na companhia, né? A organização é um ponto importante, foco também, inclusive, a gente tem um comportamento que é focar e fazer acontecer com rapidez, mas flexibilidade, abertura às novas oportunidades precisam caminhar de mãos juntas com tudo isso, né? Vocês enxergam dessa forma também?

[Leticia Costa]:
Sim, eu enxergo dessa forma, porque escutar e entender o momento da companhia é algo que pra gente poder fazer uma transição de carreira, poder assumir novos cargos e ter esse dinamismo, essa mobilidade, é muito importante a gente entender esses momentos da companhia, né? Então, assim, quando a gente tem esse caminho aberto e a gente sabe entender as oportunidades, que, não sei o Thiago, mas eu vejo que muitas vezes são únicas, a gente tem que poder abraçar na hora certa para fazer toda a diferença na nossa carreira... e não só para nossa carreira em si, mas para as pessoas que estão com a gente, porque acaba que as pessoas das áreas que a gente estava e que a gente está indo, elas acabam sendo impactadas positivamente também por essas mudanças. E as áreas todas a nossa volta e, principalmente, a companhia, né? Então, assim a gente acaba que a gente tem que ter uma flexibilidade, eu falo muita flexibilidade ao novo.

[Thiago Bezerra]:
Eu concordo 200% com a Lê, assim, eu acho que a gente está vivendo um momento de mundo que hoje a gente fala de BANI, que era VUCA no passado e, assim, o mundo ele está mudando a cada segundo, assim, é só ter um acompanhamento de notícias diárias e você vê que o mundo está mudando e isso acaba gerando mais complexidade e desconforto, assim. Sempre costumo dizer também que o ser humano ele é a verso a mudanças, e quando você trabalha numa empresa como a PepsiCo, que está mudando em todo momento e, quando eu falo de mudanças, não é aquela mudança radical, não, é mudança de negócio e a gente tem que continuar evoluindo como companhia e trazendo essa perspectiva para a nossa realidade interna. E eu vejo que sempre tem duas maneiras de você lidar com isso. Eu sempre lido pensando que é uma oportunidade, então volto no aspecto. Quando a empresa chegou para mim e falou, Thiago, você tem que ir pra Argentina porque a gente tem uma oportunidade de negócio, eu podia ficar aqui no Brasil, estava superbem, mas eu resolvi abraçar o novo, assim como a Lê... estava super bem operações e tomou a decisão de ir para vendas.

Então eu acho que estar aberto a essas mudanças te proporciona diversas oportunidades, e cascatear para os times também. Acho que tirar os times sempre da zona de conforto, ajudar, apoiar, acho que é um momento BANI, acho que uma das palavras que a gente tem de mais relembrar é a empatia, assim, é como você lida com o outro. E eu vejo isso com uma perspectiva bem séria, assim, como a gente lida com outro, como a gente respeita as diversidades, como a gente respeita o momento das pessoas e eu acho que aqui a gente consegue fazer isso de uma maneira muito transparente e muito linear, assim, então isso acaba sendo muito bom.

[Leticia Costa]:
É isso que o Thiago falou de empatia é super importante. Quando a gente faz essas transições, essas mudanças grandes, pelo menos eu vejo assim, a empatia é que dá o sucesso nesse caminho. Ela te leva, o relacionamento, é com toda essa diversidade, com todas essas mudanças, a empatia nos ajuda a sempre ter um foco mais direcionado e que as pessoas nos acompanhem.

[Barbara Viana]]:
E para você que está aqui conferindo o PEPcast, que nunca ouviu falar do termo BANI, eu vou trazer aqui um pouquinho do que que significa isso, né? Na verdade, BANI é um acrônimo formado por quatro palavras em inglês, mas que eu vou deixar aqui em português, que é: frágil, ansioso, não linear e incompreensível. Então é exatamente esse acrônimo que descreve a nossa sociedade atualmente, né? E é interessante ouvir do Thiago e da Lê o quanto a PepsiCo tem se adaptado e quanto os dois também estão se adaptando a essa realidade e trazendo esse olhar tão empático para as situações, para as pessoas e para as histórias, né? Que isso torna tudo muito mais valioso.

E aí, pessoal, como a gente vai lançar esse episódio num momento superespecial aqui da PepsiCo, que é o "Quarter de Cultura", né? Como eu comentei lá no comecinho do episódio. A gente quer, e a gente já estrelou o episódio, esse em específico, com o comportamento elevar o nível do talento e da diversidade, que é um dos nossos sete comportamentos dentro de "The PepsiCo Way", que é o nosso jeitão de fazer as coisas por aqui, eu vou encaixar aqui algumas perguntas dentro disso. A primeira é pro Thiago, que hoje você lidera um time de mais de 500 pessoas em finanças, né? Como que é possível olhar para o talento de cada um, cada uma, e acolher as particularidades que se apresentam por aí, dentro dos times?

[Thiago Bezerra]:
Não. Excelente pergunta. Volta no ponto da empatia que eu disse, né? E o momento de fragilidade que a gente tá... mas tem uma coisa que é superimportante que eu Acredito, e acredito desde sempre... De novo, eu não nasci CFO, eu costumo dizer, estou CFO, então já passei por todas as áreas, em diversos níveis, então você sabe qual é o anseio de um estagiário, de um analista, de um gerente, até de um diretor e um diretor sênior? Então, eu sempre falo, nunca esquecer isso, assim. Quando as pessoas esquecem isso, é onde... é aquele momento que ela perdeu a empatia e acaba virando meio que um processo robótico.

O que eu coloco também, o empoderamento, assim, uma coisa que eu vejo como chave do sucesso, assim, para que você veja aquele talento que dentro dessas 500 pessoas você comentou, Babi, que se destaca é, quanto mais imponderadas você vê as pessoas, elas trazem mais resultados e elas têm orgulho em pertencer não só à organização, mas à estrutura de finanças, à PepsiCo como um todo e elas têm a possibilidade de trazer ideias, trazer um novo, entender o que está acontecendo e isso eu vejo que acontece muito, assim, na minha estrutura. Tem um exemplo aqui de uma estagiária que trabalha em tesouraria, que, assim, a gente... ela super imponderada, a gente falou, 'meu traz ideias, o que que você pode mudar no nosso processo atual'. Bom, resultado a menina trouxe R$ 500 mil, numa mudança, num clique, num paradigma que a gente vivia, naquele modelo de sempre fizemos da mesma maneira, sempre foi feito assim, e ela veio com uma perspectiva totalmente de mercado e trouxe isso pra gente, assim. E é dinheiro, sou financeiro, né? Então sempre falo de dinheiro e sempre falo do resultado, assim, e o resultado operativo é maravilhoso.

Se a gente não tivesse emponderado, como ela ia trazer essa ideia? Como as pessoas vão trazer essa inovação, assim, pra gente? Então por isso que eu acredito muito muito não empoderamento e eu vejo o reflexo disso na minha organização. Pessoas empoderadas das trazem ideia, acreditam no propósito e o resultado acontece. O resultado flui. Então esse é um exemplo que eu vejo, maravilhoso, assim, da estrutura de finanças. E é uma coisa que parece básico, mas muitas pessoas não fazem e esse é o principal pecado quando você tem uma estrutura grande.

[Barbara Viana]:
Lê, eu sou superativa no LinkedIn. Achei muito incrível a quantidade de depoimentos das pessoas da PepsiCo sobre você, no seu perfil, então eu vou citar aqui algumas frases que eu li por lá, não sei se você vai lembrar, tá? Mas tem aqui, né? "Vem puxando o tema de mulheres na operação com maestria e, através dela, muitas mulheres estão se sentindo representadas". "Liderança positiva, guiando a equipe para o crescimento e sucesso". "Temos orgulho da representatividade feminina e liderança que ela trouxe". E, detalhe, estes três depoimentos, Lê, eles foram escritos por homens. Como que você se sente vendo esse impacto todo da sua liderança, Lê? E, especialmente, o impacto que essa liderança tem nesse grande estímulo à diversidade aqui dentro da PepsiCo e fora também, né? No seu jeito de liderar.

[Leticia Costa]:
Eu tenho uma liderança, sim, que ela visa muito, né? A diversidade. E isso, ela reflete muito nos meus colegas homens, pois a gente tem que ter esse respeito, eles por nós, nós por eles, porque a gente não trabalha sozinhos nunca. E eles são incríveis profissionais e nos dão base para que a gente siga. Então eu trabalho muito na diversidade nesse aspecto, então eu mostro para os meus colegas e para minhas colegas, para todos que trabalham comigo, essa diversidade, né? Porque esses profissionais, eles nos abraçamos, eles nos ajudam diariamente, então eu levo muito isso para as minhas colegas também. E se hoje eu estou sendo muito bem conduzida no meu novo cargo ou fui conduzida no cargo passado, em "supply chain", deve-se muito aos meus pares, aos meus líderes. Eu tive muitos líderes homens e que na sua maioria, na verdade, na sua maioria, não, todos. Eles sempre me abraçaram e disseram, vamos pra frente. E não só comigo, com todos.

A PepsiCo ela visa muito essa integração da naturalidade da diversidade, eu acho isso muito bacana. E o sucesso para mim, eu vejo que ele se faz a partir daí, né? Da diversidade de mundos, porque sem essa diversidade geral da equidade, da raça, das gerações, entre tantas outras diversidades que a gente tem, a gente não aprende e a gente não se desenvolve. Então, assim, a beleza, pra mim, do conhecimento, e que eu tento mostrar para todas as pessoas, tá aí na diversidade. A vida nos dá essa diversidade, a gente tem que abraçar isso.

E a minha liderança, né? Eu fico muito feliz de estar impactando positivamente a vida das pessoas com a minha liderança e eu vejo isso pela alegria que elas têm quando me encontram, pelas palavras de carinho que elas trazem, e eu quero continuar deixando um legado para o nosso mundo da diversidade e sabendo que isso, mais para frente, a gente vai estar numa naturalidade e numa sustentação tão grande desse tema que vai ser muito leve. Então eu vejo isso muito na forma como a gente faz a nossa liderança atualmente, como eu faço a minha.

[Barbara Viana]:
Muito bom, gente, que orgulho ouvir, né? Todos esses relatos de vocês, assim, sobre empoderamento que a gente comentou, sobre a importância da diversidade, como a Lê trouxe. Então quero aproveitar para compartilhar aqui com você, que está conferindo o PEPcast, que a diversidade, equidade e inclusão estão no DNA da PepsiCo.

Em 2022 a gente se destacou entre as quatro empresas mais bem avaliadas do setor de bens de consumo por nossas iniciativas nessas frentes, então se você quiser saber mais, é só entrar no site da PepsiCo Brasil e clicar na aba 'nosso impacto', e aí vocês vão ver que tem lá um "link" chamado 'diversidade, equidade e inclusão'. E ali a gente fala sobre a marca Seja Você, que inspira cada um e cada uma da companhia a viver a sua autenticidade, ou seja, aqui a gente pode ser quem a gente realmente é. E lá você também consegue saber mais sobre os nossos grupos de afinidade, que conversam, abordam, planejam ações sobre temas importantíssimos para a companhia e são eles: o Negrow, o Empodera, Podemos+, o Equal BR e o Geração Única. Então, confira lá e depois conta pra gente o que você achou.

Lê, você é a mãe do Murilo, que tem 15 anos, né? E, logo mais, a geração dele é a que está chegando no mercado de trabalho. Daqui a pouco ele entra aqui no nosso programa, no First Gen, que é o nosso programa de estágio. Mas, brincadeiras à parte, o que que você acha que o Murilo, os amigos, as amigas dele vão trazer para as companhias, né? Em relação à diversidade, equidade e inclusão? Esse olhar todo, né? Temos muito a aprender com essa galera, né, que que você pensa disso?

[Leticia Costa]:
É, eu tenho por mim que essa nova geração ela vai chegar muito mais leve em questão da diversidade, porque a diversidade já está nascendo muito com eles e está sendo muito enraizada por nós, pais, tios, avós, nós, dessa nossa geração atual e eu também vejo que eles vão estar levando esse tema de uma forma muito natural, porque esse tema para eles está sendo muito vivido diariamente.

A gente tem falado muito no tema, eu acho que todos os pais, têm estado muito na televisão, muito nas mídias sociais, e, para eles, a "internet" tem sido também um forte aliado, não só para eles, como para nós. Então o tema da diversidade tem sido vivido por eles diariamente. Então, para mim, e vejo que talvez muitas pessoas vão concordar, eles vão ter uma outra forma de enxergar o mundo mais daqui alguns anos e atualmente eles estão aprendendo a enxergar a diversidade como um tema muito natural. Então, mais pra frente, daqui alguns anos, tudo para eles vai estar mais leve, muito mais leveza e a diversidade ela vai ter um outro contexto.

Tenho por mim que, hoje, a gente está fazendo um grande trabalho para que eles tenham essa firmeza daqui alguns anos. Então a cultura vai estar enraizada neles, diversidade vai estar acompanhando eles diariamente como algo muito natural e isso vai impactar positivamente todas as companhias que eles fizerem parte, né? Eles vão estar atuando em outras frentes, porque essa frente ela já foi vivida e natural na vida deles.

[Barbara Viana]:
E as lideranças do futuro, né, Lê?

[Leticia Costa]:
Eles vão ser essas lideranças que vão estar impactando de uma forma muito mais positiva, porque vai estar muito mais natural. Eu vejo muito isso, essa geração que está aí dos 15 e daqui a quatro, três anos vão estar entrando como aprendizes, mais pra frente estagiários, eles vão trazer uma outra necessidade, porque a necessidade da gente estar muito na frente da diversidade já está com eles hoje já, na verdade, já nasceu com eles, porque a gente já está trabalhando muito forte nisso. Então eu acho que a liderança deles vai ser uma liderança muito futurística também.

[Barbara Viana]:
Thi, até aproveitando, né? Essa questão toda que a gente está comentando de liderança. Eu fiquei sabendo que você adora sair com a galera no final do expediente, né? E, ao mesmo tempo que você tá ali com o pessoal na mesa de um barzinho, da padoca, você tem uma responsabilidade gigante no seu trabalho enquanto liderança dessas pessoas, né? Como que você concilia essas duas coisas, quais benefícios essa troca tão simples, mas também tão incrível, traz para o seu trabalho, para suas relações? E tem uma frase, inclusive, que você disse que me impactou muito, que é: temos que ser duros com os problemas e não com as pessoas.

[Thiago Bezerra]:
E acredito muito nisso, Babi, acho que é ir separando as coisas, né? E isso que é legal com meu time e com outras pessoas da PepsiCo, assim. No final do dia eu sempre falo que a gente passa, no mínimo, oito horas, assim, trabalhando com as pessoas no mesmo ambiente... e uma das regras que eu tenho é que tem que ser suave, tem que ser leve, sabe? Quando a gente entra nessa perspectiva hierárquica, que as coisas são muito sérias, você não acaba extraindo o melhor das pessoas, você acaba extraindo até um pouco pior das pessoas, porque eu acredito que as pessoas não têm que trazer máscaras por trabalho, as pessoas tem que ser livres e se sentirem à vontade, né?

Eu tinha um gestor, que foi quem me contratou, ele falava, 'você tem que trazer o seu melhor para o trabalho'. E como eu, Thiago, trago melhor para o trabalho? Eu sou um cara supersimples, assim. Eu sou um cara que gosta de estar com as pessoas, eu sou um cara que gosta da cervejinha no bar aqui da esquina, eu sou o cara que gosta de conversar com as pessoas, jogo poker com o time de finanças, a gente tem um poker que a gente joga uma vez por mês, e isso cria relações interpessoais, sabe? Não fica aquela coisa, só aquele modelo de trabalho: 'não, chegou o Thiago, vamos mudar de assunto, não quero falar sobre esse assunto'. Não, a gente, no final do dia, somos todos seres humanos, assim, e repito a minha frase, porque é muito mote, assim, é muito real. Eu não sou CFO, eu não sou o vice-presidente de finanças do Brasil, eu estou nessa posição de vice-presidente do Brasil, eu sou o Thiago, que é um cara simples, que é um cara que gosta de se divertir, que gosta de dar boas risadas e que gosta de viver a vida.

Eu gosto muito de fazer isso, mas separando, assim. Por isso que eu falo, se a gente tem um problema dentro da organização, a gente tem que resolver o problema e não culpar as pessoas, não colocar, apontar dedos, mas 'ó, temos um problema, o resultado não está da maneira como a gente esperava'. Onde está o problema? Como a gente vai resolver o problema? Como a gente vai deixar que aquilo não aconteça mais? Eu falo que a vida corporativa também é um P&N, né, também é lucros e perdas, assim, só para traduzir também aqui o que é um P&N. Você tem que estar sempre positivo, você tem que ter mais lucro do que perda... e como você faz isso? Transformando o ambiente de trabalho muito mais tranquilo, muito mais inclusivo, onde as pessoas se sintam à vontade.

Isso, pra mim, é fundamental, isso pra mim não é negociável, nunca, com todos os times que eu operei, em toda a minha vida, isso nunca é negociado. Tanto que eu tenho vários amigos até, quando eu trabalhava em outras empresas fora da PepsiCo, eu me reúno com eles, tem esses encontros, assim, uma vez por mês, uma vez a cada dois meses, porque você vai criando relações de amizade e tal. Acredito muito nisso, de você criar relações de amizade no seu ambiente de trabalho, que é o ambiente com você passa mais tempo da sua vida.

[Barbara Viana]:
Isso tem superconexão, inclusive, com nosso último episódio do PEPcast com Marcus Vaccari, nosso ex vice-presidente de RH para América Latina, porque a gente falou muito sobre vulnerabilidades... Então, quantas pessoas se conectam por meio da vulnerabilidade uns dos outros ali? Então acho que essa troca, essa informalidade, essa autonomia que a gente proporciona, favorece muito esse ambiente seguro, né? Pra essa troca e para empoderar as pessoas, né, Thi?

[Thiago Bezerra]:
Total, total, cria relações de confiança, assim. Tem um livro maravilhoso, não me antecipando aqui, mas tem um livro maravilhoso chamado "As cinco disfunções de uma equipe", que é do Patrick Lencioni, e ele fala muito sobre isso, assim, e a base da pirâmide é a confiança. Então, a confiança vem a partir do momento que você se sente seguro, em um ambiente seguro e onde você entende que ser vulnerável não é um defeito, e sim porque você confia na outra pessoa com quem você está se abrindo. Então isso é muito importante.

[Barbara Viana]:
Lê, e aí, nessa nova posição que você tá agora, de gerente divisional de vendas, você daqui a pouquinho vai se mudar para Brasília, né? Como que foi essa decisão pra você? Quais são as suas expectativas também para essa nova posição? Até dentro disso, né, que a gente tá falando aqui desse ambiente seguro, relações de confiança, de crescimento, empoderar as pessoas para chegar aonde elas querem chegar? Como você se vê nesse momento?

[Leticia Costa]:
Então, a decisão, pra mim, foi uma decisão muito tranquila, né? Eu tive muito apoio da minha família, tive não, tenho até hoje porque eu vou sozinha, voltando para casa uma vez por mês. Foi uma decisão muito tranquila com eles e, assim, as minhas expectativas são as melhores. Eu estou muito feliz em ter essa oportunidade de morar na capital do Brasil. É uma região que está sendo, inclusive, muito importante em crescimento para a companhia, por isso a decisão de estar em Brasília, né, no centro-oeste.

E essa nova posição, ela me traz um amadurecimento muito especial, que é me desenvolver em vendas, com um time grande, interno, de GVs, vendedores e, claro, um time rico culturalmente. Porque hoje o cone, que é o nordeste e o centro-oeste, ele tem uma diversidade muito grande culturalmente e simplesmente, com essa oportunidade que a companhia está me proporcionando, eu tenho inclusive, a minha maior ansiedade, é aprender o máximo possível estando entre os dois lados, o lado da cultura, do conhecimento, de desenvolvimento profissional para os próximos passos meus dentro da companhia, e, assim, estou muito feliz de estar indo para Brasília e estar com esse novo time bem diverso.

[Barbara Viana]:
Thi, fala pra gente um pouco também sobre as oportunidades de carreira internacional na PepsiCo. Você comentou ali, em alguma das suas falas, né? Que você atendeu o cone sul e aí você foi pra Argentina, você foi morar lá, né? Então lá você... imagino, né... que você também viveu e viu a diversidade ali na prática, né? Como que foi tudo isso?

[Thiago Bezerra]:
Foi uma experiência fantástica, assim, eu costumo dizer. E eu também costumo dizer que, dentro dessa insegurança que todo mundo tem, assim como a Lê tinha acabado de falar, 'estou indo pra viver em Brasília, me ofereceram um desafio e eu vou'. E eu acho que isso mostra muito esse espírito da PepsiCo, assim, que é: abraça o desafio e vai, assim. E é maravilhoso, assim, é uma outra cultura.

E quando você vai para lá e você acaba vivendo em diferentes culturas, diferentes pessoas, isso é enriquecedor. Foi bastante emblemática para mim, porque foi um movimento que ele gerou várias complexidades e várias inseguranças no começo. Primeiro, a insegurança, é sair do Brasil e ir para a Argentinda, e também o ponto de que foi minha primeira posição, como CFO, né? Como diretor financeiro em toda a minha vida, então tinha a língua, assim, porque está falando... espanhol nunca foi minha fortaleza, assim, eu falava bem inglês, falo meu português que eu sou nativo, mas eu não falava tão bem espanhol e tive que aprender uma nova língua.

Então eu costumava dizer que já valeria a pena para mim só para aprender uma nova língua, assim. E no final foi surpreendente, porque eu não só aprendi uma nova língua, mas eu aprendi quatro novas culturas. Então, mesmo vivendo na Argentina, aprendi uma cultura chilena, é aprende uma cultura uruguaia e uma cultura paraguaia. E elas são totalmente distintas entre si. E aí você acaba transformando numa pessoa mais cosmopolita, sabe? Aí convivi com outras pessoas dentro do cone sul, porque a PepsiCo proporciona isso, né? Então você tinha pessoas do México, você tinha pessoas de Guatemala.

E aí, relembrando um pouco do que eu falei, poxa, eu falo com essas pessoas até hoje, então é um dos meus melhores amigos no cone sul, é o diretor sênior de RH, que é um cara que veio da Guatemala para o Chile e mora no Chile há cinco anos, tem três filhos, dois nasceram no Chile, então você acaba entendendo diversas culturas e isso me impulsionou bastante, assim. E eu vejo que a PepsiCo proporciona isso pra quem tem mobilidade, para quem tem essa vontade de conhecer novos países, novos estados, novas regiões e tem esse apetite por mudanças, não só mudanças de área, mas mudanças de localidade também, eu vejo a PepsiCo como uma baita empresa nesse sentido, assim, uma baita empresa. A oportunidade está aí, vai de você, em um determinado momento, querer aceitá-la ou não.

[Leticia Costa]:
A companhia, ela abre aquela portinha e diz assim: 'você quer entrar, você não precisa nem bater, você quer entrar?'. E, simplesmente, se você for, ela te abre as portas, as janelas, ela faz tudo para você se sentir o mais confortável possível e te dar essa autonomia de um crescimento. Isso é muito bacana, né? O que o Thiago viveu é muito bacana e eu acho que muitas pessoas podem viver isso, é só não ter o medo do novo, né? E saber enxergar o que a companhia te oferece.

[Barbara Viana]:
E aí, gente, pra fechar aqui as perguntas, a gente tem um grande atributo de valor. Que a gente conta para o mercado e que a gente vive aqui dentro, e falando como marca empregadora, né? Que é diversidade, equidade e inclusão. Isso se conecta a super também com a nossa cultura, inclusive a gente está aqui vivendo "Quarter de Cultura", a gente tá aqui nesse momento da semana, né, de elevar o nível do talento e da diversidade, então só reforça as iniciativas que a gente tem e como a gente vive e respira a diversidade, equidade e inclusão, e isso é visto, isso é percebido lá fora, né? Então é esse atributo de valor que as pessoas enxergam e se sentem atraídas em trabalhar aqui na companhia.

E aí eu quero perguntar pra vocês dois, isso pra vocês é um fator de engajamento aqui dentro? Quais são esses fatores que fazem vocês permanecerem aqui numa empresa como a PepsiCo?

[Thiago Bezerra]:
Pra mim, acho que o ponto fundamental, acho que você já acabou até cobrindo no começo da sua pergunta, Babi, que é assim: Um dos fatores pra mim de engajamento, e isso é muito sério, é o ponto da diversidade, assim. Você trabalhar numa empresa que respeita, e não só respeita, que vive e respira, acho que essa é a palavra, eu vou colocar até essa palavra aqui para todo mundo, que respira a diversidade, é uma coisa superimportante. Vou pegar o meu lado aqui. Pô, eu sou vice-presidente hoje, negro, e, assim, se eu for olhar pro mercado, eu vejo poucos por aí. Eu vejo um Maurício Rodrigues, na Bayer, eu vejo uma Rachel Maia que foi presidente aí de várias indústrias, mas você vai contando nos dedos, assim.

E eu vejo que foi uma coisa supernatural, assim, e é uma coisa supernatural, onde o talento tem a possibilidade de chegar aonde ele quiser e isso é muito bom. Isso já gera um ambiente que é aquilo que a gente estava falando, de segurança, assim, onde eu não tenho que me preocupar com fatores de diversidade que vão ser um impeditivo para o meu crescimento, não, isso não acontece. Então isso gera um propósito. Tanto o meu propósito pessoal, casado com o propósito da organização. Então, pra mim, esse é um fator de engajamento super relevante, assim, que me motiva todos os dias. Então, pra mim, esse seria meu ponto assim, Babi.

[Leticia Costa]:
Eu, assim, eu me motivo todos os dias, porque a companhia, realmente, ela mostra o lado das pessoas, né? Então, como o Thiago também comentou, a gente estar aqui, é muito pelo nosso talento. E a gente, junto com a companhia, respira diversidade e consegue encaixar essas duas frentes, tanto talento, como a nossa diversidade, né? Eu por ser mulher, ele por ser negro, então, assim... E o meu time e os meus colegas, os meus pares, eles respiram tudo isso com a gente também, porque estão na companhia, fazem esse trabalho e tá também no DNA deles, junto com a companhia. Isso é muito legal.

Eu sempre tive uma abertura de braço de todos esses profissionais de uma forma muito legal. Eu fui recebida em Brasília de uma forma, por todos os meus vendedores, é muito surreal. Eles foram muito empáticos. Eles, inclusive, ficaram muito felizes de ter uma divisional mulher no cone, eles mesmos falaram isso. Então, inclusive alguns deles também me seguem nas redes sociais, e também comentou na questão dessa motivação, agora, por ter uma líder mulher, uma pessoa também que vai tratá-los de uma outra forma, com um outro olhar.

Então eu acho que essa diversidade, a nossa diversidade atrelada ao sucesso, ao talento, na verdade, ele faz com que a gente consiga inspirar e motivar as pessoas da mesma forma que a companhia, com todo esse material, com toda essa diversidade, com toda essa motivação, ela nos faz nos engajar, engajar as nossas pessoas. Para que a gente consiga trabalhar cada dia melhor e que a gente consiga com tudo isso, manter a companhia num patamar que é uma empresa onde a gente realmente cria mais sorrisos a cada gole, a cada mordida e que a gente realmente motive as pessoas para que elas queiram estar sempre na companhia, porque a gente tem isso vindo já no nosso DNA junto, né? Essa gigante que é a PepsiCo.

[Barbara Viana]:
Lê, e o cadarço rosa, conta pra gente essa história.

[Leticia Costa]:
O cadarço rosa, ele começou com uma brincadeira onde algo muito sério, que é a segurança, que é algo inegociável da companhia, que as operações elas têm. Então o sapato de segurança, que é algo que a gente tem que usar todos os dias em vendas, em operações, em algumas outras áreas, muitas pessoas "aí eu não gosto de usar", "porque fica feio", principalmente as mulheres. Então, assim, eu comprei o cadarço rosa, eu comprei 10, eu me lembro direitinho na época, 10, para eu usar e falei, eu vou começar a entregar pra algumas pessoas que trabalham comigo para que a gente use, né? A segurança, muito mais ao nosso favor e que a gente brilhe com isso.

Então, o cadarço rosa, ele veio pra brilhar o sapato de segurança, que é algo que a gente realmente necessita usar todos os dias... Eu saio para almoçar, eu vou no shopping com com sapato de segurança e todo mundo olha e faz algum comentário bacana. E quando eu chego no CDVs, quando eu chego é pra fazer rota, quando eu tô com algumas pessoas, todas as pessoas, assim, que começaram a ver e admirar esse novo contexto da segurança, "ah, você tem um? você tem um?", aí a gente começou a distribuir. Eu acho que eu já distribui mais de 100 cadarços rosas, que hoje eles também são coloridos, eles são as cores do Arco-Íris, que é pra gente mostrar também a diversidade de todo esse contexto, a diversidade das gerações, a diversidade da raça, a diversidade feminina, né? Da equidade e a diversidade também de: não tenha medo de... não tenha vergonha de usar a segurança, ela faz parte do nosso dia a dia, mas você pode brilhar com o sapato de segurança e com o nosso uniforme, porque a gente veste a camisa da empresa.

Então a gente veste o uniforme da empresa, então a gente começou a fazer essa brincadeira que hoje ela foi... Então hoje, por exemplo, ontem eu cheguei, estava lá na convenção e eu levei 20, porque as pessoas já estavam me pedindo e ainda faltou. Então, assim, a gente tem que levar as coisas, eu falo, muito com a leveza e naturalidade. Por isso que o cadarço rosa, o cadarço multicolorido, ele virou algo para ser levado a sério, porque a segurança é algo inegociável dentro da companhia.

[Barbara Viana]:
Ai, que lindo, que lindo.

[Leticia Costa]:
Então, as pessoas, elas têm que levar isso muito a sério, né? A gente tem que tratar nossos processos de uma forma muito rígida, mas como ele fala, né? As pessoas de uma forma muito leve, por isso também do cadarço, né? Do sorriso e de todo esse nosso trabalho motivacional que nós fazemos como líderes.

[Barbara Viana]:
Gente, incrível, incrível conversar aqui com vocês e agora a gente está realmente indo para o nosso encerramento. E aí a gente tem um quadro aqui, superespecial, que chama Sabor do Conhecimento.

Esse é um espaço, pessoal, que a gente compartilha conteúdos, experiências que podem inspirar quem está aqui acompanhando o PEPcast. E aí vale tudo, gente, vale livro, série, filme, podcast, algum hábito que vocês tenham, enfim... E eu estou aqui super curiosa para saber as dicas de vocês. Lê, me conta, o que que você trouxe aí pra gente?

[Leticia Costa]:
Bem, eu trouxe um livro e um filme. O filme, acho que muita gente conhece, mas talvez muitas pessoas não tenham prestado atenção na mensagem que ele traz, que é "Em busca da felicidade". Ele traz a mensagem de uma luta profissional de um negro, né? Que eu acho muito linda a história que o Smith expressa lá, e ele mostra a luta dele, profissional e pessoal, de alguém que busca se destacar e abraçar as oportunidades para poder cuidar da família, que a família é um filho que foi abandonado pela mãe. E ele, mesmo com todas as dificuldades, ele não desiste do sonho e ele consegue a vitória de estar num emprego dos sonhos dele.

E o livro "Elas na liderança", que traz relatos de líderes femininas onde contam um pouquinho das suas atuações nas áreas onde estão atualmente, e como essas experiências têm agregado na vida delas profissionalmente, e como que elas levam essas experiências para as equipes delas... E esses desafios e oportunidades elas expressam nesses pequenos relatos. É muito legal, vale a pena.

[Barbara Viana]:
E você, Thi?

[Thiago Bezerra]:
De tudo que a gente falou aqui, acho que são três dimensões, então eu vou trazer três recomendações minhas aqui. Acho que a primeira foi um pouco do que a gente falou sobre vulnerabilidade. Acho que não tem nenhuma pessoa que entenda mais sobre o assunto do que a Brené Brown. Então ela fala sobre o poder da vulnerabilidade. Queria deixar esse Ted Talks aí para as pessoas. É incrível, assim, não tem o que falar, é incrível.

Segunda recomendação é um livro, que é de um cara chamado Daniel Goleman, que o nome do livro é "Inteligência Emocional". Outro livro fantástico, assim, que fala muito sobre isso de como a gente tem que trabalhar as dimensões da nossa inteligência emocional, assim... eu acredito muito na transformação interna. Eu sempre penso isso, eu me transformando para ser melhor para as pessoas. Então esse livro, pra mim, foi... eu já li três vezes e, assim, eu já estou pensando em relê-lo novamente, porque é um livro sensacional.

E um filme, que também é muito bom, é chamado "Moneyball, o homem que mudou o jogo". Um filme do Brad Pitt, que ele faz um presidente de um clube de beisebol, que vai contra tudo e contra todos. E ele teve que acreditar em si e teve que acreditar nas convicções, e ele mudou toda a estratégia de um time de beisebol, e é baseado numa história real, então acho que vale muito a pena esse filme, porque muito bom... tem o livro também, mas eu recomendo o filme, ele tá com uma atuação fantástica também, o Brad Pitt.

[Barbara Viana]:
Nossa, que legal, não conhecia. Acho que eu nunca assisti esse filme, mas adorei.

[Leticia Costa]:
Eu também não...

[Barbara Viana]:
Muito legal, gente, obrigada. No momento, eu tô vendo uma série. Eu ainda não sei como vai terminar, mas os episódios que eu assisti, eu adorei. É uma série que fala muito sobre empoderamento feminino. Chama "As leis de Lidia Poët", não sei se é assim que se fala o Poët, porque tem até uns acentos, assim, diferentes, mas o que que fala nessa série, né? Ela passa ali no século XIX e é a história da primeira advogada italiana, e ela vive ali uma luta pra ela exercer a profissão num ambiente que é predominantemente masculino, né, e aí ela tenta resolver ali os casos, as questões, e você vai ficando ali muito surpreendido, assim, né, com as coisas que ela faz e o jeito que ela domina ali a situação, então, é uma série muito inteligente que te prende assim e te empodera também, né? E mostra a importância desse empoderamento que as mulheres podem e devem ter. Espero que termine boa, gente, tô ansiosa aqui pra chegar aqui nesse desfecho. Mas ela tem uma temporada ainda e tem no Netflix.

Bom, pessoal, chegamos ao fim desse PEPcast. Eu amei, que episódio incrível e inspirador. Muito obrigada por vocês terem compartilhado aqui a história pessoal e profissional de vocês também, foi muito bom. Thi, obrigada por você trazer aí sua vivência, sua experiência de liderança, muito incrível. Lê, você também, como uma mulher, líder, uma potência inspiradora, muito obrigada. Eu espero que a gente possa estender aí esse assunto num café por aqui no escritório ou visitando a Lê lá em Brasília. Então a gente se encontra, viu, pessoal? Obrigada mesmo. Eu espero que vocês tenham curtido a experiência de estar aqui com a gente no PEPcast.

[Leticia Costa]:
Foi maravilhoso, muito obrigada pela oportunidade. Obrigado por aprender com vocês, que a gente aprende em todo esse podcast. Obrigado, Thiago. Obrigado a todos, viu? Pela oportunidade e possibilidade de estar aqui. Foi uma honra.

[Thiago Bezerra]:
Superagradecido de estar aqui. Acho que aprendi muito, assim, a Lê, acho que, como a Babi falou, ela é uma potência, assim... Só de estar do lado dela, você... assim, ela brilha tanto que você já aprende, assim. Só de estar do lado dela, ela tem uma energia fantástica. E aí, Babi, você também conduzindo aqui, o nosso PEPcast sempre muito de uma maneira maravilhosa, então agradecer aí esse espaço e muito feliz de estar aqui.

[Barbara Viana]:
Obrigada, gente. Vocês dois são duas potências... então obrigada mesmo por vocês estarem aqui e compartilharem tanta coisa aqui com a gente, com quem está curtindo aí o PEPcast. E eu te convido, você que está aí, curtindo, conferindo o PEPcast, a seguir os nossos perfis nas redes sociais. É PepsiCo no LinkedIn, PepsiCo Brasil nas outras redes e no Instagram é PepsiCo_br. E para saber sobre as nossas oportunidades que estão abertas, segue a gente no PepsiCo Jobs, confira também a nossa página no LinkedIn, lá a gente sempre posta as oportunidades, e entre também no nosso site de carreiras que é o PepsiCo Jobs também, é só jogar assim no Google, que você já vai achar. E é isso! A gente se encontra no próximo episódio.

Criadores e convidados

Barbara Viana Vio
Apresentador
Barbara Viana Vio
Employer Branding & Culture Lead - PepsiCo
Leticia Costa
Convidado
Leticia Costa
Gerente Divisional de Vendas na PepsiCo
Thiago Bezerra
Convidado
Thiago Bezerra
Vice-presidente de finanças da PepsiCo
Elevando o Nível do Talento e da Diversidade por meio de Lideranças que Inspiram
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